O homem de 39 anos que, ao longo de quatro anos, terá abusado sexualmente da enteada menor ficou em prisão preventiva, depois de ter sido presente ao Tribunal Judicial de Sintra.
Pelo menos desde 2020, quando a menina tinha 11 anos, que o homem “abusou sexualmente da menor, obrigando-a a não contar nada a ninguém”, recordou o Ministério Público (MP), num comunicado divulgado esta quarta-feira.
Detido pela Polícia Judiciária (PJ), o agressor foi presente a primeiro interrogatório judicial no dia 28 de novembro, uma vez que “aproveitava a ausência da mãe da menor, com quem está casado, para praticar os atos agora em investigação”.
“Além disso, manifestando comportamentos demonstrativos de ciúmes, o arguido chegou a agredir, mais do que uma vez, a ofendida com bofetadas e murros, quando percebeu que aquela tinha namorado. Numa dessas ocasiões, depois de agredir a vítima, o arguido obrigou-a a praticar atos sexuais, mesmo contra a sua vontade”, lê-se.
O homem foi indiciado de dois crimes de abuso sexual de crianças agravados, três crimes de abuso sexual de menores dependentes ou em situação particularmente vulnerável agravados, um crime de violação agravado, e um crime de violência doméstica, tendo ficado ainda proibido de se contactar com a menor “por qualquer meio”.
O inquérito é dirigido pela Secção Especialização Integrada de Violência Doméstica (SEIVD) de Sintra do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa.
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